quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um Oceano de Plástico

Antes de reciclar, mais vale reduzir a quantidade de plástico que se consome!

Um Oceano de Plástico

Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.

Foto do vórtex

No oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havai e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros. Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecas, patos de borracha, ténis, isqueiros, sacos de plástico, caiaques, malas e todo o tipo de exemplares possíveis de serem feitos com plástico.
Segundo os seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.

Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal que se movimenta livremente pelo Pacífico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.

Tartaruga deformada por aro plástico

A bolha plástica atualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. "Como foi possível fazermos isso? Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo." Pesquisadores alertam para o facto de que toda peça plástica que foi manufacturada desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do Oceano Pacífico podem-se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.

Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave

Segundo UNEP ou PNUMA (no Brasil), o programa das Nações Unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões e centenas de espécies de peixes.

Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico

E para piorar, esta sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará a ingerir altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna a nós, seres humanos. Fontes - The Independent, Greenpeace

Esta mesagem foi-me transmitida por e-mail, espero que sirva para pensarmos um pouco mais no que estamos a fazer ao nosso Planeta.

Antes de Reciclar, REDUZA!

2 comentários:

singamaraja disse...

Singamaraja visiting your blog

Anónimo disse...

porque na época da descoberta,não tentaram fazer alguma coisa.deixaram que 100 milhoês de toneladas lixo,causassem tantos danos quanto na saúde,e principalmente aos animais que sâo seres indefesos.

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